terça-feira, 30 de outubro de 2012

Para que Ninguém Jamais Esqueça!!!



Por favor, COMPARTILHE! O mundo precisa saber dessa infâmia. Preciso de ajuda para fazer justiça. Se você pode ajudar faça sua parte para que a nossa passagem por essa vida não seja em vão. Não cruze os braços, deixe sua marca nesse mundo cruel; expresse seu repúdio, fazendo circular essa informação até que alguém nos ouça e tome providência.

Peço aos artistas como meu filho, aos políticos idôneos, apresentadores de TV, às ONGS e todos os segmentos LGBT: MÃES PELA IGUALDADE da qual faço parte, CELLOS, GUDDS, MGG, GRAPPA, CONEDH, ALL OUT, juristas e tantos mais que se solidarizem com a nossa causa.

CRIME HEDIONDO

No dia 1º de março de 2002, a cidade de Montes Claros foi surpreendida com a notícia do bárbaro assassinato do bailarino e ator IGOR LEONARDO LACERDA XAVIER, cometido pelo assassino confesso RICARDO ATHAYDE VASCONCELOS, tendo como comparsa seu filho DIEGO RODRIGUES ATHAYDE VASCONCELOS.

O assassino encontrando Igor em um bar, o convidou para ir até seu apartamento, com o pretexto de lhe emprestar material que o ajudaria na produção de seu próximo espetáculo.

Lá com a ajuda do próprio filho, torturou e matou o meu filho com cinco tiros.
O crime aconteceu em um prédio de apartamentos no centro da cidade. Os moradores ligaram com insistência para a polícia. Mas esta não se fez presente.

Os criminosos arrastaram o corpo do meu filho por três andares escada abaixo, maltratando terrivelmente o seu corpo; colocaram o mesmo na carroceria do carro de um parente chamado para ajudar no ato criminoso, lavaram o sangue do apartamento e das escadas, lançaram o corpo em uma estrada vicinal, desmontaram e jogaram fora as armas e fugiram para Belo Horizonte.

Não sei quanto tempo levaram para fazer tudo isso; mas a polícia só apareceu de manhã quando os bandidos já estavam em segurança a caminho da capital do estado.

Foi pedida a prisão preventiva dos assassinos. Eles fugiram e pediram Habeas Corpus que foi negado no TJ MG e concedido no STJ, supostamente por meios fraudulentos, pois todos sabem do poderio econômico e político dos assassinos, que escorados na impunidade, desafiam a nossa família e a sociedade, andando livremente pelas ruas.

“Desde 2002 a família, amigos e a classe cultural montesclarense vêm lutando ininterruptamente por justiça, respeito aos direitos humanos e diferenças, colocando o caso IGOR XAVIER como uma bandeira de reflexão e luta permanente por direitos iguais, não só em Montes Claros e no Norte de Minas, mas também em todos os lugares em que o ser humano vem sendo ultrajado.

Entretanto, os assassinos alicerçados na tradição familiar e no poder do dinheiro, ainda hoje se encontram em liberdade, pelo fato de seus advogados estarem impetrando recursos seguidamente mesmo perdendo todos.”

Sendo um crime hediondo, onde os bandidos demonstraram premeditação, frieza e crueldade e que por respeito à justiça já era para estarem na cadeia, o caso se arrasta, pois a todo momento a defesa aproveita as brechas nas leis brasileiras para requerer embargos, recursos especiais, extraordinários entre outras invenções jurídicas protelando o julgamento.

Finalmente o júri foi marcado para o dia 27/06/2007. Com todo o aparato e prontas todas as demandas que envolvem um julgamento, o mesmo foi cancelado no dia 25/06/2007 dois dias antes de acontecer; trazendo com isso, mais angustia e decepção com os poderes públicos.

Nova esperança se vislumbra em 2011. O júri foi marcado para o dia 07/06/2011. O juiz responsável pela vara, Dr. Antonio de Souza Rosa, retira o processo da pauta alegando que as minhas lamúrias e declarações do meu repúdio contra a demora, iriam interferir na decisão do júri.

Começa para a família e a comunidade uma espera angustiante por pronunciamento do tal juiz marcando uma nova data para o júri; até que em 25/08/2011, o processo é suspenso. O tiro de misericórdia veio em 14/10/2011 quando acontece o desaforamento do caso para Belo Horizonte, dificultando ainda mais o nosso acesso a informações, já que, por absoluta falta de condições financeiras, não temos advogado constituído.

O jogo macabro novamente se inicia em 2012. Nova data para julgamento é marcada para o dia 29/11/2012. O pingue-pongue justiça X bandidos continua e o júri é desmarcado; e como das outras vezes o motivo permanece em segredo. No dia 05/09/2012 é designada nova data, agora para 27/08/2013.

Enquanto isso assassino pai e assassino filho vão adquirindo cada vez mais vantagens; e a justiça cada vez mais cega agora dorme placidamente em berço esplêndido.

Infelizmente o Código Penal Brasileiro, caduco e ultrapassado, permite todos esses abusos, facilitando que criminosos continuem em liberdade enquanto o processo fica parado e mofando nas prateleiras dos órgãos responsáveis até cair no esquecimento e talvez nem haver julgamento. É o império da impunidade.
IGOR XAVIER, profissional da arte, batalhador incansável pelo avanço da cultura em sua cidade natal – Montes Claros. Bailarino, coreógrafo, produtor e diretor de espetáculos. Impressionava a todos pela retidão de caráter, humildade e responsabilidade.

Motivo do crime: Homofobia.

Eu sou a mãe de Igor Xavier e não me conformo. Em março deste ano de 2012, se completaram dez anos em que não sinto o abraço do meu filho, não vejo o brilho dos seus olhos e o som da sua risada cristalina nunca mais chegou aos meus ouvidos.

Há muito nossa família convive com a dor, a saudade e a decepção com a justiça, enquanto os assassinos desfilam de cabeça erguida apostando na impunidade. Seus advogados afogados em rios de dinheiro providenciam para que não aconteça julgamento.

Apelo ao PODERES CONSTITUIDOS que façam com que a lei seja cumprida e esse julgamento aconteça o mais rápido possível. É preciso que façamos alguma coisa que mostre ao mundo nosso repúdio contra a covardia, a violência e o desrespeito aos Direitos Humanos. Enquanto isso não acontece, e enquanto me restar um sopro de vida, lutarei para que a justiça seja feita. É preciso não se curvar diante da injustiça.

O estado brasileiro está em dívida com seus filhos; e eu me envergonho disso.

                                                                                         Marlene Xavier

Trecho da Sentença de Pronúncia dos réus no caso Igor Xavier; onde fica provada toda a covardia praticada contra o meu filho sem nenhuma chance de defesa da parte dele e que lhe tirou a vida.



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sally Field e seu Lindo Discurso sobre ter um Filho Gay


Sally Field, atriz que ficou famosa com a série “A Noviça Voadora” nos anos 60, recebeu o prêmio da Human Rights Campaign For Equality (Campanha dos direitos humanos pela igualdade) em Washington, neste sábado (6) e seu discurso de agradecimento contou um sobre a experiência de ter um filho gay.

Sally falou sobre como seu filho mais novo, Sam, era diferente dos irmãos e de como lidou com o processo de autodescoberta do rapaz e o apoiou em sua jornada para assumir sua homossexualidade, ainda bem jovem.

“Sam era diferente, e sua jornada para se tornar o que a natureza queria que ele fosse, não foi fácil. Como sua mãe, recebi um dos maiores privilégios da minha vida: poder participar disso. Quando o vi sofrendo, tive vontade de me adiantar e ajudá-lo a assumir de vez sua condição, mas seus irmãos me impediram, insistindo que eu não deveria fazer aquela jornada por ele. Eu deveria permitir que ele assumisse quando quisesse”, declarou a atriz que também é mãe de Peter e Elly.

Em seu discurso, Sally Field defendeu dos direitos humanos e a tolerância, e criticou duramente famílias que rejeitam filhos LGBTs, dizendo se tratar de uma atitude "inaceitável".

“Há muitas crianças que sofrem para assumir sua sexualidade, vivendo em famílias que não os aceitam, com pais que acham que podem expulsá-los de seus corações e de suas casas. Isso eu acho inaceitável! Há tempos em que pais devem ouvir e aprender com aqueles que trouxeram ao mundo.


Notícia Publicada no Site Gay 1 Entretenimento

terça-feira, 9 de outubro de 2012

As Mães em favor de Lídice da Mata como nova relatora do PLC 122




Uma nota do Conselho Nacional de Combate a Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e uma petição pública iniciada pela sociedade civil – ali representada pelo movimento Mães pela Igualdade – contendo cerca de mil assinaturas, foram entregues ao senador Paim. Ambas apoiam a senadora Lídice para relatoria do projeto.