quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Primeira travesti a defender doutorado na Unicamp com seu nome social, Amara Moira

“Quero dar aulas que apontem elitismos, machismos e racismos dos grandes escritores”, diz primeira travesti doutora da Unicamp

A transexual Amara Moira, de 33 anos, defendeu a tese “A indeterminação de sentidos no Ulysses de James Joyce” e vê feito como significativo na guerra contra o preconceito.






https://www.revistaforum.com.br/quero-dar-aulas-que-apontem-elitismos-machismos-e-racismos-dos-grandes-escritores-diz-primeira-travesti-doutora-da-unicamp/

STF manda transferir Travestis para Prisão feminina

https://www.revistaforum.com.br/barroso-manda-transferir-travestis-para-prisao-compativel-com-identidade-de-genero/


Em tempos de retrocessos, uma ótima notícia




Relator no STF vota a favor de transexual poder mudar registro civil sem necessidade de cirurgia.

"Dias Toffoli disse que condição para alteração é psicológica e não médica, argumentou que permissão preservará dignidade da pessoa. Ministro propôs que mudança seja feita com autorização judicial."
https://g1.globo.com/politica/noticia/relator-no-stf-vota-em-favor-de-transexual-mudar-registro-civil-sem-necessidade-de-cirurgia.ghtml

sábado, 23 de novembro de 2013

As Mães pela Igualdade dizem: Criminalização da Homofobia, PLC 122 agora!




Por que isto é importante

Nós, MÃES PELA IGUALDADE, estamos temerosas pela integridade física e moral de nossos filhos. Somos famílias, bem constituídas, amorosas, trabalhadoras e contribuintes. Fazemos parte desta sociedade e somos eleitores. Nossos filhos são cidadãos até onde sabemos de um país LAICO E DEMOCRÁTICO. 

Estamos vendo diariamente a perseguição dedicada e sistemática que o Poder Legislativo de nosso país faz aos direitos de nossos filhos, afiando as facas do preconceito que vão matá-los ali na frente, sem que, com raríssimas exceções, alguma voz da Casa do Povo se levante para defendê-los. Assistimos a Comissão que deveria proteger nossos filhos se tornar o ninho da homotransfobia. Não podemos mais calar

As estatísticas de ataques homotransfóbicos vem aumentando assustadoramente. Estamos assistindo absurdos como leis contra a violência homotransfóbica serem regulamentadas e publicadas e terem seus atos revogados em menos de 24 horas (caso recente do Distrito Federal). Assistimos impotentes um projeto de lei contra a discriminação, que já abriga vários segmentos da sociedade , inclusive o religioso, pairando sobre o Congresso Nacional por anos, sem que se aprove a inclusão da discriminação contra os nossos filhos. Ontem, assistimos a CDHM da Câmara dos Deputados aprovar dois projetos contra a comunidade LGBT e rejeitar um a favor. 

A comunidade LGBT é imensa e quando somada às suas famílias e amigos é uma parcela tão significativa da sociedade brasileira que se torna absurda a nossa invisibilidade aos olhos do Parlamento. Nós, Mães pela Igualdade, não toleramos mais abusos cometidos contra nossos filhos e filhas e a sorrateira influência religiosa na Casa do Povo do qual fazemos parte

A tendência mundial é o caminhar para um mundo igualitário, com a ausência de todo o preconceito e discriminação, que não seja o nosso país o último a proteger a fragilidade dos seus. Não deixemos que o direito de crer se sobreponha ao direito de SER. 

Por tudo isso pedimos a imediata colocação em pauta, votação sem alterações e aprovação do PLC 122. Terminamos citando Clement Attlee: “A democracia não é apenas a lei da maioria, é a lei da maioria respeitando os direitos das minorias.” 

Saiba mas sobre PLC 122 aqui: http://www.plc122.com.br/entenda-plc122